

O Senador é o encarregado de representar o Estado que o elegeu e tem a responsabilidade de colaborar diretamente para o desenvolvimento de sua região.
Cada Estado é representado por três senadores no Congresso Nacional, que possuem a missão de defender e garantir suas necessidades, zelar pelos direitos constitucionais do povo, fiscalizar ações e gastos do poder executivo, autorizar operações externas que possam gerar lucro ao Estado, propor leis que beneficiem a população e, até mesmo, julgar o Presidente da República.
Para entender melhor, aqui vão alguns exemplos do que faz um senador e de como é importante conhecer quem você elege:
– O senador tem a função de fazer emendas orçamentárias, ou seja, de socorrer os Estados e os Municípios, levando dinheiro para construir escolas, hospitais, estradas, creches, postos de saúde etc
– O senador é um dos responsáveis pela indicação de Ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Tribunal Superior do Trabalho e do Superior Tribunal Militar
– O senador também participa da indicação dos Ministros para o Tribunal de Contas da União, que é o órgão responsável pela fiscalização, aprovação ou reprovação das contas públicas
– O senador pode instaurar e participar de CPIs – Comissões Parlamentares de Inquérito – para apurar fraudes e crimes praticados por políticos
– É com base nas CPIs que um político poderá ser declarado, pela Justiça, como “Ficha Suja”, ou seja, ser impedido de participar de eleições
– Tem a função de votar na indicação do Presidente do Banco Central;
– Outra tarefa que o senador tem é a de votar a indicação do Procurador Geral da República (autoridade que possui a função de denunciar os crimes de responsabilidade e crimes comuns praticados por agentes políticos aos Tribunais Superiores
– Cabe ao senador, também, autorizar o presidente da República a emprestar dinheiro ou contrair dívida externa, ou seja: emprestar dinheiro para outros países e, conforme o caso, tomar empréstimo de instituições financeiras internacionais, como por exemplo, o FMI
– Compete ao senador autorizar os governadores a tomar empréstimo da União e de outros países e, bem como a emprestar dinheiro aos municípios carentes. Ele também pode autorizar os municípios a tomar empréstimo dos Estados, e de outros países.
O mandato de um Senador tem a duração de oito anos. Por isso é importante a escolha de uma pessoa experiente, que tenha coragem para defender os assuntos de seu Estado.
“O berço da desigualdade” é o título do livro de Sebastião Salgado e do ex-ministro da educação e senador Cristovam Buarque, lançado pela Unesco em parceria com a fundação Santillana (2005).
A educação básica continua sendo a única esperança de que um dia se poderá capacitar todas as nações a alcançar uma cultura democrática e, portanto, um nível mínimo de estabilidade política, o que representa uma condição essencial, até mesmo indispensável, para todo e qualquer desenvolvimento humano que respeito os direitos humanos.
Os textos de Cristovam Buarque e as fotos de Sebastião Salgado denunciam a crise mundial da educação no Brasil e em países como Quênia, Afeganistão e Peru.
Mostram o berço dos pobres do mundo, denunciam a precariedade das escolas sem prédios, sem equipamentos, com professores mal remunerados que preparam crianças para a exclusão, e não para a inclusão.


















Pela quinta vez, Cristovam Buarque foi o mais votado pela internet na categoria de melhor senador do Prêmio Congresso em Foco, que homenageou os parlamentares que melhor representaram a população no ano de 2013, na avaliação de jornalistas e da sociedade.
Ele já havia sido o mais bem avaliado pelos internautas em 2007, 2009, 2010 e 2011.
No palco da premiação, no Unique Palace, Cristovam afirmou que o maior mérito de ser escolhido o melhor senador – assim como para os outros colegas premiados – é ser reconhecido no meio de uma “categoria tão desgastada”.
“Os políticos estão perdidos, sem bússola, eu também estou. Estamos todos sitiados pela indignação da população. No entanto, alguns não estão diferentes nem cegos. É a razão que eu acho para o tratamento a este grupo que está aqui”, disse.
Cidadania:
Criado em 2006, o Prêmio Congresso em Foco tem como objetivo estimular a sociedade a acompanhar de perto o desempenho dos congressistas e combater o mito de que todos os políticos são iguais, reconhecendo e valorizando aqueles que se destacam, de maneira positiva, no exercício do mandato.
E os parlamentares não são iguais mesmo! Nenhum dos premiados responde, por exemplo, a investigações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF), nem está sob a mira dos conselhos de ética da Câmara e do Senado. Nenhum deles tem também histórico de violações aos direitos humanos. Aliás, todos os congressistas que se enquadravam em pelo menos uma dessas condições sequer puderam ser votados, conforme determina o regulamento.
Como revela a nova edição da Revista Congresso em Foco, 224 deputados e senadores respondem a 542 inquéritos e ações penais no Supremo.
Patrocinado pela Ambev, o Prêmio Congresso em Foco tem o apoio da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF, que fiscaliza a votação pela internet), da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), da Associação Nacional dos Auditores Ficais da Receita Federal do Brasil (Anfip), do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), da ONG carioca A Voz do Cidadão, da Agência Radioweb e do Sindicato dos Jornalistas do DF.
"Para recriarmos a História, precisamos conhecê-la. Para atingirmos a Paz, devemos merecê-la. A política da Paz é o único caminho para esse mundo novo se tornar real. " - Cris Gouvêa
