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Catedral de Brasília
Oscar Niemeyer e Lúcio Costa
14 anos para ficar pronta!
La Pietá ao Centro
Anjo
Outubro Rosa.
Vitrais de Marianne Peretti.

A história de Brasília, a capital do Brasil, localizada no Distrito Federal, no coração do país, iniciou com as primeiras idéias de uma capital brasileira no centro do território nacional.

 

A necessidade de interiorizar a capital do país parece ter sido sugerida pela primeira vez em meados do século XVIII, ou pelo Marquês de Pombal, ou pelo cartógrafo italiano a seu serviçoFrancesco Tosi Colombina. A idéia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil.

 

A primeira menção ao nome de Brasília para a futura cidade apareceu em um folheto anônimo publicado em 1822, e desde então sucessivos projetos apareceram propondo a interiorização. A primeira Constituição da República, de 1891, fixou legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas foi somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, que teve início a efetiva construção da cidade, inaugurada ainda incompleta em 21 de abril de 1960 após um apertado cronograma de trabalho, seguindo um plano urbanístico de Lúcio Costa e uma orientação arquitetural de Oscar Niemeyer.

A necessidade de interiorizar a capital do país parece ter sido sugerida pela primeira vez em meados do século XVIII, ou pelo Marquês de Pombal, ou pelo cartógrafo italiano a seu serviçoFrancesco Tosi Colombina. A idéia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil.

 

A primeira Constituição da República, de 1891, fixou legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas foi somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, que teve início a efetiva construção da cidade, inaugurada ainda incompleta em 21 de abril de 1960 após um apertado cronograma de trabalho, seguindo um plano urbanístico de Lúcio Costa e uma orientação arquitetural de Oscar Niemeyer.

 

A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital, e na abertura da década de 1970 estava em pleno funcionamento!

 

Planejada para receber 500 mil habitantes em 2000, segundo dados do IBGE ela nesta data possuía 2,05 milhões, sendo 1,96 milhões na área urbana e cerca de 90 mil na área rural.

 

Concebida como um exemplo de ordem e eficiência urbana, como uma proposta de vida moderna e otimista, que deveria ser um modelo de convivência harmoniosa e integrada entre todas as classes, Brasília sofreu na prática importantes distorções e adaptações em sua proposta idealista primitiva, permitindo um crescimento desordenado e explosivo, segregando as classes baixas para a periferia e consagrando o Plano Piloto para o uso e habitação das elites, além de sua organização urbana não ter-se revelado tão convidativa para um convívio social espontâneo e familiar como imaginaram seus idealizadores, pelo menos para os primeiros de seus habitantes, que estavam habituados a tradições diferentes.

 

Controversa desde o início, custou aos cofres públicos uma fortuna, jamais calculada exatamente, o que esteve provavelmente entre as causas das crises financeiras nacionais dos anos seguintes à sua construção.

 

A construção de Brasília teve um impacto importante na integração do Centro-Oeste à vida econômica e social do Brasil, mas enfrentou e, como todas as grandes cidades, ainda enfrenta atualmente sérios problemas de habitação, emprego, saneamento, segurança e outros mais. Por outro lado, a despeito das polêmicas em seu redor, consolidou definitivamente sua função como capital e tornou-se o centro verdadeiro da vida na nação, e tornou-se também um ícone internacional a partir de sua consagração como Patrimônio da Humanidade em 1987, sendo reconhecida por muitos autores como um dos mais importantes projetos urbanístico-arquitetônicos da história.

Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves

O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney. 

 

Está localizado na praça dos Três Poderes, em Brasília. Criado por Oscar Niemeyer, apresenta arquitetura modernistasimbolizando uma pomba.

 

Possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985.

 

Seu intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira. Sua concepção se deu durante a comoção nacional causada pela morte de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil eleito – ainda que indiretamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.

 

Os nomes dos homenageados constam no "Livro de Aço", também chamado "Livro dos Heróis da Pátria", o qual lhes confere ostatus de "herói nacional".

 

O livro se encontra no terceiro pavimento, entre o Painel da inconfidência, escultura em homenagem aos mártires do levante mineiro oitocentista e o vitral de Marianne Peretti. Toda vez que um novo nome é gravado em suas laudas de metal juntamente com sua respectiva biografia, uma cerimônia in memoriam ao homenageado é realizada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Panteão possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Em seu interior, no salão Vermelho, encontra-se o mural da Liberdade, do artista plástico Athos Bulcão.

 

No terceiro pavimento, localiza-se o vitral de autoria de Marianne Peretti (também autora dos vitrais da catedral de Nossa Senhora Aparecida).

 

No lado externo, no alto de uma torre erguida em diagonal, arde a chama eterna. Uma chama pequena, que representa a liberdade do povo e a independência do País.

 

O Panteão foi tombado em 2007, pelo IPHAN, junto com outras 34 obras de Oscar Niemeyer, que completara cem anos.[3]

 

Homenageados:

 

Os nomes que ora constam no "Livro de Aço" são:

 

  1. Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o primeiro nome no Livro em 21 de abril de 1992 por ocasião do bicentenário de sua execução.

  2. Zumbi dos Palmares, inserido em 21 de março de 1997.

  3. Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, incluído em 15 de novembro de 1997 por ocasião do 108.º aniversário da proclamação da República.

  4. Sua Majestade Imperial & Real (S.M.I.&R) Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil, proclamador da independência e fundador do Império brasileiro, incluído em 5 de setembro de 1999 por ocasião do 177.º aniversário da proclamação da independência do Brasil em relação ao reino unido de Portugal, Brasil e Algarves.

  5. Marechal Luís Alves de Lima e Silva, duque de Caxias, incluído em 28 de janeiro de 2003.

  6. Coronel José Plácido de Castro, incluído em 17 de novembro de 2004 por ocasião do centenário da celebração do Tratado de Petrópolis.

  7. Almirante Joaquim Marques Lisboa, marquês de Tamandaré, incluído em 13 de dezembro de 2004 por ocasião do 197.º aniversário de seu nascimento, instituído como Dia do Marinheiro.

  8. Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, barão do Amazonas, incluído em 11 de junho de 2005 por ocasião do 140.º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.

  9. Marechal-do-ar Alberto Santos Dumont, incluído em 26 de julho de 2006 por ocasião do centenário do voo do 14 Bis.

  10. José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, incluído em 21 de abril de 2007.

  11. Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, conhecidos pela sigla MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, incluídos em 20 de junho de 2011.

  12. Leonel de Moura Brizola. Líder político trabalhista, foi governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Liderou o movimento da legalidade em 1961.

 

Diferentemente de outros panteões, o Panteão da Pátria não contém túmulo de nenhum dos homenageados. A estrutura abriga também duas esculturas que homenageiam os mártires da Inconfidência Mineira.

 

A primeira, intitulada Mural da Liberdade, foi realizada por Athos Bulcão e localiza-se no segundo pavimento no salão Vermelho. Constitui-se de três muros modulares, cada qual medindo 13,54 m de comprimento por 2,76 metros de altura, formando o triângulo símbolo do movimento mineiro.

 

A segunda, intituladaPainel da Inconfidência Mineira, foi realizada por João Câmara Filho e localiza-se no terceiro pavimento. Constitui-se de sete painéis, cada qual ilustrando uma fase da inconfidência, tendo como foco o suplício de Tiradentes.

"Para recriarmos a História, precisamos conhecê-la. Para atingirmos a Paz, devemos merecê-la. A política da Paz é o único caminho para esse mundo novo se tornar real. " - Cris Gouvêa  
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